Hotéis na China
Todos os hotéis que ficamos na China em dezembro de 2024
Para quem já nos segue em nosso Instagram, @explorandocomeles, ficou claro o quanto gostamos de conhecer a China. Porém, não foi um roteiro fácil de montar, poucas informações do tipo “onde ficar em tal cidade”. Então, depois de lermos tudo que achamos e vermos muitos vídeos no YouTube, chegamos à conclusão dos “melhores locais” para nós. Posso dizer que acertamos quase todos, menos Xi’an, que eu gostaria de ter ficado em outro lugar, mas só saberíamos isso estando lá...
Abaixo vamos contar para vocês todos os hotéis
que ficamos e por que escolhemos a região. E claro, a história para chegar em
cada um deles, não foi muito fácil não... Mas se você estiver indo para a
China, nossos relatos podem te ajudar! Inclusive, em nosso roteiro, colocamos
nome e endereço dos hotéis em inglês e chinês, e isso nos ajudou em alguns
casos! Além de tentar achar fotos da fachada dos hotéis (o que não conseguimos
com todos). Importante, a grande maioria das fotos dos hotéis chineses tem um
toque de IA em suas divulgações.
Lembrando que nosso perfil de viagem é longe
de ser o mais caro, mas também fugimos dos mais econômicos (apesar de às vezes
arriscarmos, como aconteceu na Malásia e virou filme de terror rsrsrs). A
média de valor da hotelaria na China é bem mais barata comparada com Estados
Unidos e Europa em geral. Ficamos em hotéis muito bons com diárias de menos de
USD 50,00 (para 4 pessoas). Sem contar a hospitalidade, que foi incrível.
Em
todos os hotéis que passamos, a equipe toda foi muito cordial e simpática com
nossa família. E também a limpeza e organização de todos os lugares por onde
passamos nos chamou a atenção. Vamos lá, de cidade em cidade... Lembrando
sempre que essa é uma escolha nossa baseada no que é importante para nossa
família (como economia, segurança e limpeza).
ONDE FICAR EM SHANGHAI OU XANGAI
Shanghai foi a primeira cidade em que escolhemos o hotel. Quatro meses antes
da viagem já tínhamos um hotel reservado com a operadora de cartão de crédito
que usamos... Porém, 10 dias antes da viagem, descobrimos que eles haviam
reservado um quarto com apenas uma cama. Tudo bem que, em alguns casos, até
que ficamos assim os quatro. Mas depois de horas e horas de viagem, não
queríamos dormir todos apertados, e também não foi isso que reservamos, o
combinado não sai caro não é! Depois de muita briga e conversa, e de
embarcarmos sem o primeiro hotel da China resolvido, ganhamos um upgrade
sensacional!
Ficamos em um hotel incrível com uma vista espetacular do THE
BUND e ao lado do Yu Garden. Nossa escolha em Shanghai foi ficar próximo ao Yu
Garden, pois sabíamos que seria possível fazer muita coisa a pé por ali,
inclusive chegar à Nanjing Road e ao The Bund. Claro que com uma boa
caminhada, as quadras são bem grandes, mas foi uma delícia poder caminhar e ir
tendo as primeiras impressões da China. Onde não dava para ir a pé, pegávamos
o DIDI (Uber chinês). (Em um próximo post, vamos resumir os pontos que
visitamos em cada cidade da China.) Saímos do aeroporto direto para o hotel,
gastamos 108 yuans nessa corrida, de aproximadamente 1h.
Nosso hotel em
SHANGHAI foi: Renaissance Shanghai Yu Garden Hotel
Este hotel não passarei a
média de diária, pois foi um upgrade de outra reserva realizada.
HOTEL DISNEY SHANGHAI
Ficamos 4
dias nesse hotel e mudamos para outro hotel em Shanghai mesmo, pois queríamos
ficar mais próximos da Disney. Afinal, a cidade possui mais de 25 milhões de
habitantes, as coisas não são tão perto umas das outras... E esse hotel que
ficamos por lá foi o preferido das crianças. Porém, até chegar no hotel, teve
muita aventura. Colocamos o nome do hotel no DIDI, conferimos os nomes e
fomos. Chegando lá, o motorista (como todos que pegamos, só falava chinês)
apontou para a placa do hotel, já foi tirando nossas malas do carro e, em
seguida, foi embora. Esse hotel era em uma rua, em um bairro residencial...
Andamos alguns metros e achamos uma porta com cara de recepção. Começamos a
conversa no tradutor e, no fim, foi para a mímica. Entendemos que não era
aquele hotel (mas sim outro da mesma rede). Eles chamaram a van do hotel e
foram colocando nossas malas dentro. Detalhe: tudo na mímica com um chinês
falando super rápido, que nem o tradutor pegava. Na hora eu e o Tacio nós
olhamos, claro que com um pouco de insegurança, cada um segurando uma criança,
e entramos na van...
Menos de 5 minutos depois, estávamos na frente do nosso
hotel. Parecia uma pousada de praia, mais simples do que parecia nas fotos,
mas o quarto era sensacional para as crianças. Eles amaram d+. E mais uma vez
fomos surpreendidos com a atenção e carinho dos chineses. Alugamos o carrinho
para o parque da Disney com eles e ainda nos levaram até o parque.
Nosso hotel
em Shanghai / Disney foi: Chuxin Moshe Hotel / 初心莫舍酒店 Endereço Inglês:
Zhouzhu Highway 2316 Long No.5, Pudong New Area, Xangai,
Endereço Idioma Local: 周祝公路2316弄5号
Média da diária para nós 4: USD 70,00
ONDE FICAR EM PEQUIM
Em Pequim, chegamos de trem e pegamos o DIDI até o nosso hotel. Não foi tão simples pegar esse DIDI, pois, nessa estação de trem, as placas de DIDI iam para a rua (uma avenida enorme), e os motoristas não podiam ficar muito tempo parados. Eles tentavam nos ligar (falando em chinês) para combinar o local exato de parada, até que achamos uma chinesa que falava inglês e foi possível arrumar o ponto de encontro. De lá, fomos direto para o nosso hotel, e esse não teve surpresa — ou melhor, teve sim! O quarto era muito bom, extremamente limpo e bem localizado. O hotel ficava aos fundos de uma igreja católica, ao lado da Wangfujing Pedestrian Street, uma rua com muitos shoppings, lojas, restaurantes etc. Amamos passear por ali, além de ser a poucas quadras da Cidade Proibida (Forbidden City). E por ali, a pé do hotel, também provamos o famoso pato laqueado de Pequim!
ONDE FICAR EM PINGYAO
Saímos de Pequim e pegamos um trem, percorremos uma
distância de 715 km (com trem bala foram 2h e pouco de viagem...) direto para
Pingyao, uma cidade que é patrimônio mundial e um exemplo incrível e bem
preservado de uma cidade chinesa tradicional da dinastia Han (que acabou em
220 d.C.). A cidade seguiu por muito tempo tendo papel importante para toda a
China. Hoje é uma cidade murada, deliciosa de se passear, porém confesso que
ficamos um pouco frustrados, pois havia muitas lojas fechadas. Mas mesmo
assim, gostamos muito de conhecer a cidade.
Nessa cidade escolhemos um hotel
o mais tradicional possível (que coubesse a nossa família). A maioria dos
quartos que pegamos era de uma cama de casal e uma de solteiro. Chegamos na
estação de trem já no começo da noite, muito escuro e muito frio. Nessa cidade
o DIDI não funcionava, então fomos de táxi (que pagamos com Alipay). O táxi
nos deixou em frente a um dos portões da cidade, apontou alguma coisa com
mímica e foi embora. Ficamos ali, em frente a uma cidade murada, no interior
da China, com temperaturas extremamente baixas e duas crianças (2 e 6 anos).
Pode não parecer, mas nesses momentos nos olhávamos e pensávamos: “Acho que
passamos um pouco do limite nessa loucura.” O GPS e o tradutor não
funcionavam, a cidade estava bem escura, com poucas lojas abertas... Essa hora
o mérito é todo do Sr. meu marido, que consegue manter a calma e já sai
desenrolando até chinês, se precisar. Através de mímica e mostrando o nome do
hotel, fomos seguindo as “dicas”, algumas ruas erramos, outras acertamos. No
final, andamos muito mais do que devíamos, mas chegamos ao nosso hotel! E como
sempre, os chineses impressionando com sua recepção.
ONDE FICAR EM XI’AN
Já tínhamos percebido que não era tão simples assim chegar aos hotéis na China, mas em Xi’an a coisa complicou um pouco mais... Novamente chegamos pela estação de trem e pegamos um DIDI. Mostramos o endereço para confirmar e fomos. Chegando perto da região do hotel, já começou a complicar, era muita moto, barraquinha de rua e gente andando. Praticamente não passava o carro... O motorista chegou até uma esquina e, novamente, tchau! Descemos e seguimos para o número do endereço. Daí veio o susto! Sabe aqueles hotéis de alta rotatividade localizados nos centros das grandes cidades brasileiras? Parecia um desses, com uma mesa móvel e uma chinesa, que, por sorte, era muito simpática, como todas as outras. Meio tradutor, meio mímica, ela explicou que o hotel que tínhamos a reserva era na outra quadra.
Depois descobrimos que o hotel deixa esse outro local como endereço, pois na rua do hotel verdadeiro não passa carro. Então, eles fazem assim para “facilitar”... E é aquilo, né? Se tivesse alguma informação sobre isso, estava em chinês, e realmente não vimos... Se eu achei que tinha sido difícil caminhar com as crianças, carrinho e malas pelas ruas de Pingyao, é porque não tinha andado aquela quadra enorme, desviando de moto, carro, pessoas, açougue a céu aberto, comida de rua, enfim, muita gente por todos os lados! Aquela imagem que eu tinha da China (aquela baguncinha que sempre imaginamos) ali sim eu pude viver um pouco (e foi só ali, na verdade). Porque em todos os outros lugares, o espaço, o silêncio, a limpeza nos chamaram a atenção e até nos surpreenderam, acabando com aquele preconceito que tínhamos, achando que a China toda era muita gente e muita moto... Mas ali sim experimentamos isso, até que chegamos ao nosso hotel e... ufa! O hotel era muito bom! Quarto com bom espaço, bem agradável, novamente, equipe fantástica que até presenteou as crianças com lembranças de Natal (mesmo eles não comemorando a data).
ONDE FICAR EM CHENGDU
Mais uma dica aí, sempre olhe se no seu endereço não tem o andar também... É mais comum do que parece lá na China!
Nosso hotel em CHENGDU foi: HAZENS Hotels Chengdu Chunxi Road Tianfu Square /
成都春熙路天府广场合正艺品酒店
Endereço Inglês: 9–10th Floor, People’s
Insurance Building, No. 55 Dongyu Street, Jinjiang District, Chengdu, Sichuan,
China
Endereço Idioma Local: 成都锦江区东御街55号人保大厦9-10楼
Média da
diária para nós 4: USD 60,00
RESUMO DOS HOTÉIS
Caso tenha pulado até essa parte e você vai para a China, recomendo
voltar e ler. Ter lido um relato desse teria, no mínimo, nos economizado
alguns minutos e um certo estresse em alguns momentos. Nossa dica é ter
anotado o nome em inglês e também em chinês, juntamente com o endereço.
E, se
o tradutor falhar, confie na mímica e na boa vontade dos chineses, pois isso
eles têm de sobra (menos os motoristas do DIDI, que não queriam perder tempo
com corrida encerrada). Só mais uma observação: se algum desses “perrengues”
tivesse acontecido em algum país em que não nos sentíssemos seguros, ou onde
as pessoas em geral não fossem tão atenciosas, uma história que virou só mais
uma história para contar poderia ter se tornado um pesadelo.
Todos os hotéis
reservamos pelo Trip.com
E, como já citamos aqui diversas vezes: se você tem
qualquer insegurança em montar seu roteiro, procure um agente de viagens de
confiança para te ajudar na sua viagem!
E em nosso instagram tem muito vídeo,
fotos e dicas sobre a nossa viagem para China e diversos outros destinos!
Confere lá! @explorandocomeles
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